O Todos Pela Educação atua para mudar a qualidade da Educação Básica no Brasil. Com esse objetivo em mente, produz conhecimento, compila e analisa dados e informações, publica diagnósticos e, com base em evidências técnicas e científicas, formula propostas de políticas públicas educacionais, oferecendo subsídios para qualificar o debate e apoiar a tomada de decisão.

| O QUE PENSAM OS BRASILEIROS SOBRE EDUCAÇÃO

Pesquisa do Todos encomendada ao Ipec captou a percepção dos brasileiros sobre três temas relacionados à realidade educacional brasileira: a importância da Educação, o papel dos governos na Educação e a desigualdade de oportunidades no acesso à Educação no Brasil. Os dados são eloquentes: a maioria da população (96%) concorda que melhorar a Educação pública é muito importante para resolver problemas como a violência, a pobreza e a desigualdade; pouco mais da metade (57%) concorda que os governantes estão comprometidos com melhorias na escola pública, enquanto 38% discordam dessa afirmação. “Os dados trazem uma mensagem inequívoca para os governantes e gestores públicos de todo o Brasil: priorizar o tema da Educação é responder a uma demanda latente da população”, afirma Olavo Nogueira Filho, diretor-executivo do Todos. A pesquisa recebeu destaque na CNN Brasil e em outros diferentes veículos. A íntegra do material pode ser acessada aqui.

EM NÚMEROS:

| COMO O BRASIL SELECIONA DIRETORES ESCOLARES

A indicação política ainda é adotada em quase metade (48%) das redes estaduais de Ensino na seleção de diretores escolares. Por outro lado, houve na última década um crescimento na adoção de processos seletivos. Esses dados fazem parte do relatório Seleção e formação de diretores: mapeamento de práticas em estados e capitais brasileiros, que o Todos produziu em parceria com o D³e e a Atricon. O relatório completo com o retrato da seleção e da formação de diretores nos estados e capitais do Brasil está disponível aqui.

Uma das missões do Todos é mobilizar e articular com o poder público e atores-chave a pauta da Educação Básica brasileira. Buscamos fazer as nossas propostas e análises chegarem aos tomadores de decisão e, ao mesmo tempo, dar senso de urgência e importância à pauta.

| UM NOVO CAPÍTULO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Em abril, o “Encontro Anual Educação Já”, foi palco de reflexões sobre os caminhos possíveis para escrevermos, juntos, um novo capítulo da Educação brasileira. Foram mais de 500 pessoas presentes e engajadas, entre ministros de Estado, o vice-presidente da República, gestores educacionais, professores, alunos, especialistas, grupos LGBTQIA+, lideranças políticas e cívicas, líderes indígenas, representantes de organizações diversas da sociedade civil – todas elas reunidas em Brasília.

O encontro foi ancorado na ideia de que o Brasil tem uma chance única para tornar realidade uma visão de longo prazo, que coloque a Educação de qualidade para todos como um compromisso efetivamente prioritário. Os 100 primeiros dias da nova gestão do MEC, a violência nas escolas, a Educação para as relações Étnico-Raciais e a conjugação entre ações emergenciais e a visão de longo prazo para a Educação Básica foram alguns dos temas debatidos no Encontro Anual. O evento teve a presença de ministros como Camilo Santana (Educação), Simone Tebet (Planejamento) e Anielle Franco (Igualdade Racial), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso.

Os debates e os principais destaques do encontro, você pode assistir em nosso site. E as propostas completas do “Educação Já” para a Educação Básica brasileira podem ser acessadas aqui.

EM NÚMEROS:

No Todos, também temos como vertente de trabalho o monitoramento de resultados da Educação e de processos de implementação das políticas educacionais, com a convicção de que gestores e tomadores de decisão precisam ter acesso a informações e análises precisas.

| SUGESTÕES PARA O NOVO ENSINO MÉDIO

O Todos lançou, em maio, a nota técnica “Proposições para a avaliação e a reestruturação da política nacional de Ensino Médio”, com propostas para a consulta pública do MEC sobre o Novo Ensino Médio. Com base em estudos detalhados das normativas e rodadas de escuta com especialistas, secretários estaduais e profissionais da Educação atuantes nessa etapa de Ensino, a nota propõe um conjunto de mudanças substantivas, visando corrigir os atuais problemas sem perder a essência do que o chamado Novo Ensino Médio busca avançar. O conteúdo da nota foi apresentado à equipe da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino, do Ministério da Educação, área responsável por coordenar a consulta pública sobre o Novo Ensino Médio. Acesse a nota técnica completa aqui.

EM NÚMEROS:

| UMA DÉCADA DE ATRASO PARA JOVENS NEGROS

Levantamento do Todos comparou o acesso de estudantes pretos, pardos e brancos ao Ensino Médio, com base em dados do IBGE. Embora a desigualdade entre eles tenha diminuído entre 2012 e 2022, as matrículas e a conclusão de estudantes pretos e pardos ainda equivale a uma década de atraso, na comparação com indicadores de estudantes brancos. A análise, apresentada na nota técnica “Desigualdades Étnico-Raciais nas matrículas e na conclusão do Ensino Médio”, considerou adolescentes de 15 a 17 anos que frequentam ou já concluíram esta etapa de Ensino, bem como os jovens de até 19 anos que já finalizaram essa fase. Em 2022, os indicadores para os jovens pretos e pardos ficaram em níveis semelhantes aos que alunos brancos possuíam em 2012. “Os dados demonstram a urgente necessidade de ações voltadas à equidade racial, que somente serão efetivas se houver real comprometimento das lideranças políticas e de gestores públicos”, afirmou Gabriel Corrêa, diretor de Políticas Públicas do Todos. A nota técnica ganhou destaque em diferentes e importantes veículos de imprensa – dos mais tradicionais (como o Jornal Nacional, da TV Globo) aos portais voltados à temática étnico-racial (como o Notícia Preta). Os dados completos podem ser acessados aqui.

EM NÚMEROS:

| PRISCILA CRUZ NO CONSELHÃO

Em maio, a presidente-executiva do Todos, Priscila Cruz, foi anunciada como uma das integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável do Governo Federal, o chamado “Conselhão”. Órgão consultivo vinculado à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, o Conselho é composto por representantes da sociedade civil e tem a missão de oferecer recomendações para criação ou aperfeiçoamento de políticas públicas em diversas áreas, como Educação, Saúde, Segurança Pública, desenvolvimento econômico e social, entre outras. Atuando de maneira voluntária, a participação de Priscila Cruz reforça a missão do Todos Pela Educação de oferecer subsídios técnicos de forma independente e suprapartidária para o aperfeiçoamento de políticas públicas. Em entrevista ao programa WW, do jornalista William Waack, na CNN Brasil, ela abordou sua atuação técnica, voluntária e independente e defendeu uma atuação conjunta de diferentes áreas em pelo menos três pautas: Primeira Infância, Juventudes e Digitalização.

Para priorizar e pautar o debate a respeito da Educação Básica de qualidade no Brasil, atuamos para qualificar as discussões sobre o tema e ocupar espaços no debate público nacional e regional.

DESTAQUES NA MÍDIA

| NOVO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

O Valor Econômico publicou um caderno especial sobre Educação Profissional e abordou o Novo Ensino Médio. O diretor-executivo do Todos, Olavo Nogueira Filho, foi entrevistado e avaliou que o arcabouço pedagógico da proposta precisa ser revisto, mas considerou a maior integração da formação profissional ao Ensino Médio um ponto positivo. Leia.

| DESIGUALDADE RACIAL EM PAUTA

O SBT News conversou com Gabriel Corrêa e Jackson Almeida, do Todos, sobre a desigualdade que afeta pretos e pardos no acesso e conclusão do Ensino Médio, quando comparados a jovens brancos. Jackson apontou que, para combater o racismo, além de políticas públicas fortes, é fundamental a formação contínua de professores, gestores e servidores. Leia.

| DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO

Gabriel Corrêa participou do podcast O Assunto (GloboNews), com Natuza Nery, sobre os desafios da alfabetização no Brasil. Para ele, essa é uma “tragédia silenciosa” e, para resolvê-la, existem ações com eficácia já observada que apontam um bom caminho: foco na formação de professores, melhor gestão escolar e avaliações mais precisas. Ouça.

| COMPROMISSO CRIANÇA ALFABETIZADA

Priscila Cruz avaliou na BandNews o programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado em junho pelo MEC. A meta é assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até o segundo ano do Ensino Fundamental. Para Priscila Cruz, “20% do resultado é a concepção da política pública e 80% é a implementação”. Assista.

| SEQUELAS DA PANDEMIA

Natália Fregonesi, analista de políticas educacionais do Todos, conversou com o portal G1 sobre a queda do percentual de crianças de 4 e 5 anos matriculadas nas escolas brasileiras, segundo dados da Pnad Contínua. “As crianças mais novas foram as mais prejudicadas pela pandemia da Covid-19, justamente pela maior dificuldade de manterem uma rotina de estudos on-line.” Leia.

EM NÚMEROS:

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

| NOVO ENSINO MÉDIO EM DEBATE

O diretor de Políticas Públicas do Todos, Gabriel Corrêa, esteve em duas discussões públicas sobre o Novo Ensino Médio: uma audiência no Senado e um webinário organizado pelo MEC. A audiência pública foi uma iniciativa da Subsecretaria de Subcomissão Temporária para Debater e Avaliar o Ensino Médio no Brasil. O webinário foi parte do ciclo de diálogos promovido pelo ministério no âmbito da consulta pública. Nos dois eventos, Corrêa apresentou as propostas do Todos para corrigir os atuais problemas sem perder a essência do Novo Ensino Médio. Assista à íntegra das duas discussões aqui.

| PNE: CONTINUIDADE OU RUPTURA?

Também no Senado, uma audiência pública na Comissão de Educação debateu as diretrizes que devem influenciar a elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE). O Todos foi representado por Ana Gardennya Linard, gerente de Políticas Públicas do Todos. Segundo ela, o novo PNE precisa dar mais ênfase no direito à Educação das crianças e jovens do país. Por isso, é necessário rever algumas metas, acrescentando que a colaboração entre os entes da federação deve ser um princípio. As discussões giraram em torno da questão: continuidade ou ruptura entre o PNE vigente e o novo PNE? Saiba mais sobre a audiência pública.

| DESAFIOS DAS GESTÕES MUNICIPAIS

O Todos Pela Educação se reuniu em maio, em São Paulo, com representantes estaduais, regionais e nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O objetivo do encontro foi apresentar as prioridades das duas instituições e promover um momento de escuta sobre os principais desafios das gestões municipais, sobretudo em períodos eleitorais. A presidente-executiva do Todos, Priscila Cruz, sublinhou as convergências entre as prioridades do Todos e da Undime, como a formação inicial de professores. Leia mais sobre o evento aqui.

Ações de fortalecimento institucional são fundamentais para que possamos continuar cumprindo nossa missão. Confira aqui algumas de nossas últimas iniciativas.

| VINI JR. E TODOS PELA EDUCAÇÃO

O jogador Vini Jr – símbolo do futebol e também da Educação por meio do Instituto Vini Jr – esteve com a sua equipe na sede do Todos, em um encontro inspirador que resultou na assinatura da cooperação técnica para a melhoria da Educação Básica pública. Saiba mais aqui.

| APOIO EM DOBRO DO IFOOD

No Dia da Educação, um de nossos parceiros mantenedores, o iFood, realizou uma campanha para estimular doações ao Todos Pela Educação por meio do aplicativo. A ação, além de dar visibilidade à causa e às doações, resultou no aumento da contrapartida do iFood, dobrando o valor que foi arrecadado no período. Nosso agradecimento especial ao iFood e a todos os mantenedores! Saiba mais aqui.

| APRENDENDO MAIS SOBRE O RACISMO

Nossa equipe recebeu em junho uma valiosa formação do Instituto Identidades do Brasil. Foi um mergulho profundo nas questões do racismo, trazendo ao grupo um entendimento mais amplo sobre justiça social. Dizer SIM à igualdade racial é um dever de todos.